Vacinação contra a gripe continua com foco em idosos, gestantes, puérperas e crianças A campanha de vacinação contra a gripe, que terminaria na sexta-feira, dia 09 de julho, foi prorrogada. No Rio Grande do Sul, a partir de decisão tomada nesta semana pela Secretaria da Saúde (SES) e municípios, continua com foco na imunização de idosos, crianças, gestantes e puérperas. Esses grupos são considerados os mais vulneráveis para o agravamento da doença, com risco de complicações, internações e óbitos por influenza. Como a cobertura vacinal não alcançou a meta de 90% prevista pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI), a estratégia é que os municípios reservem as doses necessárias para a imunização dos públicos preferenciais. Depois disso, enquanto houver doses, a vacinação poderá ser ampliada para toda a população a partir dos seis meses de idade. O público idoso (pessoas acima de 60 anos) é o mais numeroso, estimado em 2.143.707 residentes no Rio Grande do Sul. Até o momento, foram aplicadas um pouco mais da metade, 1.277.100 doses, equivalente a 59,6% de cobertura vacinal. O grupo de gestantes e puérperas, que soma 117.541 mulheres, alcançou cobertura de 58,9% em gestantes e 62,4% em puérperas. A preocupação com as gestantes se deve às mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo feminino antes e depois do parto. Outro grupo prioritário que chega a 61,9% da cobertura vacinal, com 522.190 doses aplicadas, é o das crianças acima dos 6 meses e menores de 6 anos. Esse grupo tem uma população estimada em 765.827 no RS
Em ITAARA, a vacinação seguira sendo feita para os grupos prioritários enquanto houver doses disponíveis nos seguintes dias e horários
Terças e quintas-feiras: Na Unidade de Saúde Central, das 09h às 12 horas e das 13h30min às 15h30min.
A segunda dose das crianças de seis meses a 5 anos 11 meses e 29 dias, seguira sendo feita na Unidade Central, todas as segundas, quartas e sextas-feiras, mediante agendamento.
Vacinação Covid e gripe
É preciso manter um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas da gripe e da Covid-19, independentemente da ordem de qual foi a primeira.
A orientação visa dar maior segurança para que, qualquer evento adverso pós-vacinação que possa surgir de uma não seja confundido com o outro imunizante.